Exposição abre a rota turística internacional 2019-2020 no Centro Cultural João Fona




Exposição Sonoridade Ancestral destaca afinidades culturais entre Peru e Brasil. Foto-Alciane Ayres/Semc

O acervo do Centro Cultural João Fona (CCJF) é uma das portas de entrada para conhecer um pouco mais sobre a rica história de Santarém e reconhecendo ainda mais a importância desse instrumento, nesta quinta-feira (31), às 17h, começa a exposição Sonoridade Ancestral, resultado de pesquisa de artesãos de São Paulo (SP) e Santarém (PA) ao estudo das afinidades culturais na produção de cerâmica em argila do Peru e Brasil (cerâmica  tapajônica). A conexão de artes será um atrativo a mais na rota turística internacional 2019-2020, que se inicia a partir de sexta-feira (01).

Antepassados indígenas entre Peru e Brasil estão retratados em cerâmicas em argila. Foto-Alciane Ayres.

A chefe da Seção de Atendimento ao Turista do CCJF, Patrícia Chaves, garante que a equipe de servidores está preparada em relação aos receptivos, sejam os agendados ou não. Segundo a servidora, na rota turística internacional dessa edição estão previstos 24 transatlânticos de diferentes países.

"O primeiro transatlântico a chegar será o Vinking Sun. E além do acervo próprio sempre contamos na sala de exposições temporárias com obras de artes de diferentes segmentos. Neste início de visitação dos turistas estaremos com a exposição Sonoridade Ancestral. A temporada da rota turística internacional tem a duração de seis meses", informou a servidora.

Centro Cultural João Fona recebe a exposição e a rota internacional turística 2019-2020. Foto-Arquivo PMS 2018

O ceramista Carlo Cury foi o responsável por ministrar a oficina, através de pesquisa ao relacionar as afinidades da arte ceramistas entre os antepassados indígenas do Peru e Brasil, especificamente de Santarém.

"Buscamos identificar cerâmicas em argila que pudessem criar sons partir do sopro. E fizemos uma junção de obras e com apliques da cerâmica da etnia Tapajó nas peças peruanas chamadas de Botellas Sibadoras.

Sete artesãos participaram desta oficina: seis santarenos e uma argentina, que morou temporariamente na Vila de Alter do Chão.

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