Espaço Cultural João Fona se prepara para abertura da Exposição "Sonoridade Ancestral", 04 de novembro.


Santarem Pará Brasil
Por: Terezinha Amorim
Sonoridade ancestral.
A tribo Tapajó que habitava às margens do rio Tapajós, deixou como legado para seus descendentes uma das mais avançadas técnicas, arte pré-histórica amazônica reconhecida internacionalmente, e uma musicalidade que é ímpar na região, explicada pela lenda que Deus ao criar o mundo distribuiu talentos e vocações reserva para os Tupaius uma lira, que deixada no rio e trazida pela vazante, inspirou a nossa arte musical.
Juntas a cerâmica arqueológica do Tapajós enquanto cultural material, e a musicalidade, cultura e imaterial perpetuada pelos músicos e artistas ceramistas são considerados as maiores expressões da identidade cultural Santarena.
Com o objetivo de integrar essas expressões culturais tupaius com a tecnologia ceramista produzida no Peru, o artista Carlo Cury com um grupo de ceramistas locais desenvolveram o projeto Sonoridade Ancestral, produzindo peças sonoras como os apitos e as Botelhas Silbadoras que emitem sons da natureza e agregam elementos da cultura Tapajônica e Peruana.

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